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A arte de dizer a verdade falando apenas mentiras

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Quero inicialmente parabenizar o excelente editorial publicado na edição deste Popular de quinta-feira (26/04) por perceber, que a linha jornalística adotada vem trazendo profundas mudanças na imprensa de Nova Serrana. Porém, não posso deixar de pensar em lembranças registradas na história, que de forma trágica acabaram se revelando como um desastre para milhões de pessoas.

Trata-se de um “certo” líder político conhecido mundialmente, que ao assumir seu governo com promessas de mudanças, de recuperação econômica e social ainda comprometeu-se com o resgate da autoestima da população e um modelo de gestão para durar 1.000 anos.

Realmente a história registrou muitas mudanças e provou que “é possível falar a verdade dizendo apenas mentiras”.  Este governante era Adolf Hitler e ganhou a alcunha de “anti-cristo” pelas suas atrocidades contra a humanidade.

Muito bem, caro leitor! Voltando à realidade de Nova Serrana estamos acompanhando algo proporcionalmente parecido, quando elegemos um prefeito, que do alto de sua presumível capacidade e domínio da palavra causou uma entorpecente esperança na população. O que assistimos hoje mostra a truculência de um gestor despreparado para o cargo que ocupa.

O tempo vem nos revelando uma tendência revanchista de alto grau, quando ações meramente pessoais se misturam com atos políticos. Agindo como “ave de rapina” e aproveitando-se de realizações de outros prefeitos por total falta de competência administrativa não foi surpresa ouvir críticas em seus discursos vazios culpando os desmandos de seus antecessores pela falta de recursos no município para resolver problemas elementares. Mas, não se intimidou em servir “picolés”, “caçou ambulantes”, sem planejamento e obras, uma baixa qualidade dos serviços promovidos por seus asseclas entrincheirados em secretarias e setores da prefeitura até chegar às numerosas justificativas incoerentes quanto à contenção de despesas, obras fictícias, falta de acessibilidade aos governos estadual e federal entre outras mazelas acobertadas por retaliações.

Digo retaliações, porque testemunhei várias delas, quando empresários da cidade foram literalmente excluídos de atividades esportivas, culturais e sociais apenas por representarem uma ameaça a um governo que prima pela mediocridade.

Vejo com reservas a efetivação do Dr. Ezequiel Silas junto ao atual governo como “articulista”. Vejo com assombro a efetivação do jornalista Hudson Bruno para uma função que exige vários remendos. É como colocar um médico na função de coveiro, onde pode ganhar mais pelo serviço: o que poderemos esperar deste médico?

Estamos experimentando o gostinho daquela ilusão a que nos submetemos nas últimas eleições. Precisamos REINVENTAR a política em nossa cidade a começar por excluir pessoas que geram ou acompanham interesses pessoais em detrimento dos benefícios à população.

Depois de um ano e quatro meses de gestão vejo que quase nada foi feito ou cumprido das promessas feitas. Isso pode ser natural para alguns, mas para minha consciência isso significa que realmente pode-se falar a verdade dizendo apenas mentiras.

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