Justiça
Operação “Direto do Dono”, é desencadeada e Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro é preso suspeito de sonegação

Em uma operação força-tarefa do Ministério Público, Receita Estadual e Polícia Civil, desencadeada na manhã desta quarta-feira, 08 de julho, Ricardo Nunes, fundador da emrpesa Ricardo Eletro foi preso em São Paulo.
Na operação batizada como “Direto do Dono”, além de Ricardo foram cumpridos mandados de busca, apreensão em Minas Gerais e prisão para Laura Nunes, filha de Ricardo em Belo Horizonte.
Segundo informações repassadas a operação visa o combate à sonegação fiscal, que conforme as autoridades chagam ao valor de aproximadamente R$ 400 milhões.
Ainda na operação as autoridades procuram pelo diretor superintendente da empresa, Pedro Magalhães, contra o qual também consta um mandado em aberto. Já o irmão, Rodrigo Nunes, é alvo somente de busca e apreensão. Cabe ressaltar que todas as prisões são temporárias.
Conforme informado, 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, São Paulo e Santo André foram cumpridos na operação até o momento.
Ainda segundo repassado a operação “Direto com o Dono” tem como alvo empresários que atuam no ramo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
Informações repassadas indicam que o esquema funcionava de forma articulada, onde as empresas da rede de varejo cobravam dos clientes, já embutido no preço dos produtos, o valor correspondente ao imposto, no entanto, o repasse não era feito e os investigados se apropriavam dos valores.
Os trabalhos de investigação foram potencializados em novembro de 2019, quando o Supremo Tribunal Federal definiu como crime a apropriação de ICMS. Com a decisão, a Secretaria de Estado de Fazenda informou que tem realizado um pente-fino em contribuintes que praticam o delito para que sejam iniciadas as investigações.
Laranjas
De acordo com informações repassadas pelo Ministério Público (MP), a empresa Ricardo Eletro se encontra em situação de recuperação extrajudicial, sendo declarado que o grupo não tinha condições de arcar com as dívidas.
O MP também informou que fazendas e outros imóveis não se encontram registrados em nome do investigado, mas de suas filhas, mãe e até de um irmão, também alvo da operação. Em contrapartida, Nunes, que não é mais proprietário da empresa, possui ainda participação em shoppings da Grande BH, conforme o MP.
Conforme o MP, no período em que eram cometidos os crimes tributários contra o Estado, Ricardo teve um grande crescimento patrimonial pessoal, o que, para a força-tarefa, configura ainda lavagem de dinheiro.
Foi também apontado pelo MP que judicialmente já foi obtido a determinação para sequestro de bens imóveis de Ricardo, sendo que a rede de lojas chegou a ter 700 estabelecimentos em todo o país, sendo avaliados em aproximadamente R$ 60 milhões para ressarcir o dano causado ao governo.
Fonte: Com informações O Tempo
Foto: Uarlen Valério – O Tempo
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