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Não é morde e assopra; é profissionalismo!

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Na edição desta quarta-feira trazemos uma entrevista com o prefeito de Nova Serrana ponderando e esclarecendo a denúncia feita pela Câmara ao Ministério Público, que foi inclusive capa da edição da ultima terça-feira.

Durante a entrevista e as considerações, muito pontuais, diga-se de passagem, o prefeito fez questão de colocar que pessoas insatisfeitas com o resultado das eleições ficam de certa forma buscando situações para tentar criar um desconforto ou inoportuno quanto a atual gestão.

Ainda pelos corredores da prefeitura, conversando com secretários e alguns servidores, como também pelos corredores da Câmara, com conversa com os vereadores, ouvimos constantemente falas no sentido de que estamos alimentando fatos que servem para criar problemas para os políticos da cidade.

Nesse sentido esse editorial será direcionado para expor pensamentos e considerações a respeito da enxurrada de fatos que são diariamente jogados em cima de nossas mesas e não necessariamente se tornam notícias por perspectivas que serão aqui expostas.

Primeiramente queremos ressaltar que não existe por parte desse Popular interesse em promoção do executivo ou do legislativo. Como também não existe nenhuma orientação política, inclusive é bom ressaltar que em uma reformulação pela qual passamos no último ano, dando novas diretrizes ao nosso jornalismo essa visão foi amplamente debatida.

Para se ter uma ideia, ao contratarmos nosso jornalista, atualmente responsável por nossa redação e especificamente pela editoria politica,  Thiago Monteiro, além da preocupação de ser um profissional de Divinópolis, sem algum vinculo familiar ou político com a cidade, apesar de ter atuado como assessor de Paulo Cesar, a principal questão a ser alinhada era justamente a respeito do fato de que ele teria em nossa redação liberdade para atuar em qualquer campo político.

Desta forma, ele e tão pouco esse Popular tem algum compromisso em promover a figura de qualquer vereador, prefeito ou secretário, e se por acaso isso acontece, é mais pelo fato do político em questão mostrar serviço, do que pela relação política.

Voltando a denúncia, ou melhor as denúncias, você caro leitor, secretário, prefeito, vereador, presidente ou qualquer que seja sua nomenclatura, não mensura a quantidade de informações, de “denúncias e acusações”, que caem de paraquedas em nossas mesas de ambos os lados.

Afirmam nos microfones que não existe a chamada rixa política entre os órgãos, mas, de fato, a rádio peão de ambos os órgãos não se atém a promover seu trabalho, fazem questão de assoprar inúmeras acusações das mais sérias as mais descabidas.

Muitas dessas acusações simplesmente abortamos e deixamos de lado porque entendemos como profissionais que certas diretrizes tem que ser concisas para que tornem notícias. O que de fato não é real, afinal, muitos são boatos ou até mesmo podem ter em suas primícias um fundo de verdade, mas sem que hajam provas ou nomes dispostos a dar a cara a bater, elas não são mais do que fofocas das viúvas ou das feridas de um dos dois órgãos e posicionamentos políticos.

Para se ter uma ideia bastou a denúncia da Câmara ser pontuada em nosso jornal, que dos corredores da prefeitura um amontoado de dedos apontaram feridas no legislativo.

Acreditamos que o prefeito por sua vez não tem ciência da missa um terço do que chega a nossa redação, como também o presidente não faz ideia de tantas coisas que acontecem e vem dos bastidores da câmara.

Como exemplo, acreditamos que o presidente da Câmara não tem ideia de que nosso jornalista Thiago Monteiro já recebeu algumas ligações e mensagens de servidores da casa, algumas coerentes e educadas outras nem tanto.

Contudo todas as opiniões, ligações, mensagens e denúncias não tem um peso para esse Popular desde que sejam efetivamente fatos que merecem o conhecimento público em dois sentidos, para expor ou justificar os acontecimentos de nossa cidade.

Assim não batemos e assopramos como é dito por alguns, na verdade lidamos de forma quase que malabarística com um amontoado de egos e feridas que geram mais feridas.

O que fazemos efetivamente é cumprir um papel de meio de comunicação mediante a uma cidade que hoje tem vertentes políticas bem claras e opostas.

O que fazemos é cumprir um papel profissional e até entendemos a estranheza de muitos diante dessa postura, afinal temos sido profissionais em um nível de exigência e comprometimento que como a oposição vivenciada pelo prefeito, ainda não tinha sido necessariamente percebido por essas terras.

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