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A onda da renovação

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Pois bem, nunca se renovou tanto como nas eleições desse ano, 2018 é sem sombra de dúvidas o ano da renovação politica em nosso País.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que 240 dos 513 deputados federais eleitos em 2014 conseguiram garantir a permanência no cargo por mais quatro anos – ou seja, 46,8% do total. Isso significa que a taxa de renovação foi de 53,2%.

Já no Senado Federal dos 32 senadores que disputaram a reeleição este ano, 23 perderam a disputa e apenas oito conseguiram manter o mandato.

Interessante destacar que uma onda conservadora ao qual alguns especialistas atribuem a certa carona com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), se estendeu pelas disputas nos governos estaduais. Vale dizer que 14 dos novos governadores se elegeram com propostas semelhantes ao do candidato Jair Bolsonaro, ou seja, em um tom mais dirigido à direita. Os dados apontam que os partidos de centro e direita foram responsáveis por 18 governadores eleitos.

Esse ano houveram dez reeleições nas eleições para o cargo de governador, sendo que vinte tentaram  a reeleição, ou seja, média de 50 por cento, demonstrando ainda mais que a onda da renovação atingiu em cheio as eleições majoritária nos Estados. A proporção é menor que a de 2006, a última vez em que houve 20 tentativas de reeleição. Naquele pleito, 14 conseguiram um novo mandato.

O discurso pautado na RENOVAÇÃO POLITICA, surtiu um bom efeito nesse pleito. É fato que o desgaste provocado por uma série de escândalos envolvendo agentes políticos, crises administrativas todas as questões acabam por difundir ainda mais na cabeça das pessoas a ideia que a renovação seja um passo.

Ao terminar a contagem dos votos no segundo turno observei muita gente comemorando e afirmando que as eleições desse ano, marcaram o fim dos tradicionais partidos e de determinados agentes políticos.

Contudo, entendo que em se tratando de politica as coisas não funcionam dessa maneira, mesmo por que, a responsabilidade de estar no governo, popularmente dizendo: “com a caneta nas mãos”, é sempre uma tarefa mais árdua de quem esta na oposição isso é notório, nem precisa saber muito de politica para fazer tal afirmação.

Acredito que as responsabilidades dos novos, será muito grande, sob pena de daqui a 4 anos, caírem no descredito.

Confesso; que me impressionei com a vitória de alguns, que utilizaram as redes sociais, com determinado discurso circunstancial alicerçado em um tom agressivo dirigido a políticos, essa estratégia funcionou. Agora é aparte mais importante, pois será com eles, que antes estavam do lado de cá de cidadãos revoltados, sendo a partir do próximo ano nossos representantes.

Aqui nas alterosas a maioria das pessoas confiaram nas propostas de Romeu Zema (NOVO), para condução de Minas as responsabilidades com as instituições do Estado, o trato com o funcionalismo, os serviços básicos, serão imensos desafios. Somente com os Municípios a divida chega próxima de 9 bilhões de reais, segundo o portal a Associação Mineira dos Municípios.

Portanto, apesar de serem positivas as falas do governador eleito Romeu Zema, que não irá residir no palácio, irá cortar privilégios que o atual Governador desfruta, entendo que essas ações estão longe de ser uma solução precisa para nosso déficit em especial com os Municípios, mas reconheço que será um bom começo.

Compreendo também que apesar de haver uma transição, Zema só terá dimensão dos problemas do Estado a partir de janeiro de 2019, quando tomará posse tendo acesso as contas do Estado. Somente a partir de dados mais precisos, é que medidas de contenção e austeridade as quais acredito que Zema irá tomar, saberemos quais e aonde serão realizadas

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